quarta-feira, abril 30, 2008
"I need the old Blade Runner. I need your magic"
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Gonçalo Trindade
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sábado, abril 26, 2008
quarta-feira, abril 23, 2008
Ficção-Científica no seu melhor
"Ghost in the Shell" é considerado um clássico da animação japonesa (a anime). Foi, de facto, um dos filmes que mais ajudou a espalhar o fenómeno pelo mundo, ajudando a criar uma legião de fãs a este particular estilo de arte. Mas "Ghost in the Shell", de Mamoru Oshii (que também realizou "Avalon" um daqueles filmes que podemos chamar de "falhanço honrado e interessante") é, não só um clássico do anime, como também um clássico da Ficção-Científica cinematográfica. De facto, as suas personagens bem construídas e as suas ideias (filosóficas, como os japoneses bem nos habituaram) aliados a um estilo visual espectacular (pareceu-me por vezes bastante inspirado no "Blade Runner"... e é óbvio que "The Matrix" retirou daqui muita inspiração) criam uma obra verdadeiramente única e espectacular. Até me atrevo a dizer que é uma Obra-Prima (é que o raio do filme é mesmo bom!). Todo o universo criado é fabuloso, mas é a sua alma (as personagens, as ideias contidas na história, toda a trama...) que fazem de "Ghost in the Shell" um verdadeiro clássico. Datado de 1995, foi lançado nos Estados Unidos em 1996 nos cinemas, numa tentativa de captar a atenção das pessoas para o anime. Nos cinemas foi um pequeno fracasso, mas em DVD ganhou uma legião de fãs.
Além do filme, existe ainda a série (o filme e a série decorrem no mesmo universo, mas têm histórias diferentes... ou seja, é perfeitamente possível apreciar o filme sem ver a série (tal como eu fiz), tal como é perfeitamente possível apreciar a série sem ver o filme (ou filmes, já que existe uma sequela...)), que dura já há alguns anos e que tem um sucesso internacional enorme (por cá passou não há muito tempo na Sic Radical).
"Ghost in the Shell" é um clássico do cinema de Ficção-Científica, e deve ser visto como tal. E cimentou ainda mais a minha admiração pela arte que é o anime.
É simplesmente Ficção-Científica no seu melhor.
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Gonçalo Trindade
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15:36
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sábado, abril 19, 2008
Instalem-se, sintam-se à vontade, mas tentem não deixar pipocas no chão.
E aqui vem um bocadito de publicidade que, desde que em boas doses e justificada, também não faz mal a ninguém.
Inaugurado recentemente, Fila-Jota é um novo site sobre cinema. E... enfim, deixo aqui o texto de apresentação do Renato Carreira, o criador:
"Fila-jota.com é um projecto que se assume como uma nova abordagem virtual ao mundo do cinema, assente na apreciação rigorosa, isenta e esclarecida dos filmes em cartaz e dos lançamentos em DVD, feita por quem gosta de cinema e destinada a quem gosta de cinema. Sem preconceitos, sem discriminação a priori de géneros, actores e realizadores e sem altivez intelectual. A todos os leitores, as nossas boas-vindas. Instalem-se, sintam-se à vontade, mas tentem não deixar pipocas no chão."
Visitem, instalem-se...
Eu próprio faço parte da equipa de colaboradores (olha! Ali estou eu!), e dou assim as boas-vindas a este site à comunidade cinéfila... e, já agora, agradeço o convite para me juntar à equipa.
Parte do que escrevo aqui (o que se puder aproveitar...) será, pois, também publicado no site... existindo obviamente um ou outro texto/trabalho que farei de propósito para Fila-Jota, e um ou outro texto/trabalho que farei de propósito para o Cinefolia.
"Instalem-se, sintam-se à vontade, mas tentem não deixar pipocas no chão."
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Gonçalo Trindade
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domingo, abril 13, 2008
MANTENHAM-SE BEM AFASTADOS
Mas meus amigos... desta vez foi indescritível. Previsível, sem a mínima graça, desprezível... o cérebro nem liga nem desliga, fica numa espécie de coma. Sejamos honestos, falar mal de um filme é bom. Dá prazer. Mas eu até me considero uma pessoa justa, e falo mal de um filme apenas quando considero o filme verdadeiramente... mau. E este é um dos casos.
"Fool's Gold" é uma "coisa". É... enfim, é mesmo uma "coisa". Além de ser possivelmente o pior filme que jamais vi numa sala de cinema (ainda que raramente veja maus filmes numa sala de cinema... tento ser selectivo, que o dinheiro e tempo escasseiam). Talvez seja eu que não tenha sentido de humor, não sei. Talvez tenha alguma coisa contra comédias românticas... ou contra o Matthew Mc-qualquer coisa, não sei. Mas houve mesmo alturas em que pensei em cometer suicídio com a palhinha do copo da pepsi.
"Fool's Gold" é dinheiro. Pega em todos os clichés existentes, e junta-os a todos num filme feito sem o mínimo amor. Até os próprios actores parecem lá estar mesmo só pelo dinheiro (oh Donald Sutherland... estavas assim tão desesperado? Enfim, pelo menos não és como o John Voight que entrou no "Bratz"...).
Não tem graça. Não capta minimamente a atenção. Não tem nenhum pormenor interessante que o salve. Nenhuma cena minimamente engraçada ou interessante. É um desastre. Um verdadeiro desastre. Péssimo. Além de péssimo. Se o Uwe Boll tivesse um irmão atrasado mental, e se esse irmão começasse a fazer comédias românticas... um dos seus filmes seria certamente este.
"Fool's Gold" não é um filme. É... não sei, é outra coisa qualquer.
E lição aprendida: em saídas de grupo, devo bater mais o pé na escolha do filme. Ainda que desta vez não podia fazer grande coisa... usaram o trunfo do "Gonçalo cala-te, que foi por tua causa que fomos todos ao cinema ver o "A Bússola Dourada"...". Mas ainda assim, esse filme foi bem melhorzinho...
(Nota: aposto que quando viram o título deste post pensaram que eu ia falar do novo do Coppola, não pensaram? Não, não... esse ainda não vi...).
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Gonçalo Trindade
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14:19
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sábado, abril 05, 2008
Acontecimento cinematográfico do ano? Provável.
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Gonçalo Trindade
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