domingo, setembro 16, 2007

Lembram-se daquele comentário áudio ao "The Fountain" que o Aronofsky disse que qualquer dia colocava na Internet?




Voilá. Ainda não o ouvi do princípio ao fim, como tenciono fazer enquanto vejo o filme, mas já estive a dar uma olhadela (aka a ouvir um pouco) e... para os que esperavam uma completa explicação do filme... lamento, mas não terão isso. Mas, afinal de contas, o que haverá para explicar num filme cuja história se rege mais por sentimentos do que factos, e em que a trama em si é talvez o factor menos importante? Aronofsky quer que o filme seja aberto à interpretação, que cada espectador veja o filme à sua própria maneira... e assim será. Mas, ainda assim, o comentário (pelo que ouvi) expõe um ou outro tema existente no filme... ou seja, não esperem pensar "Ahhh, então é isto que aquilo significa!", mas antes "Ahhh, não sabia que aquilo, além de significar aquilo que eu achava que significava, também significa isto!".

Aronofsky fez uma meditação, não uma explicação.

E ainda bem, já que desta forma "The Fountain" mantém-se como um exemplo magnífico daquela que é uma das mais poderosas caracterísiticas do cinema (e da arte em geral): a sua subjectividade. E além disso, é também um enorme exemplo do quão poderoso e único um filme pode ser, já que "The Fountain" é, pura e simplesmente, uma experiência arrebatadora.

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