segunda-feira, setembro 29, 2008

Paul Newman (1925-2008)


Os olhos azuis fecharam-se.

Muito triste.

Mas lá diz a música dos Coldplay... "Those who are dead are not dead, they're just living in my head". Viverá pela sua arte na memória e no coração de todos os cinéfilos... e não só.

Foi um dos grandes.

sexta-feira, setembro 26, 2008

O que se aprende com Mamma Mia

Existem, basicamente, duas coisas que se aprendem com este musical:




1) A minha teoria "A Meryl Streep é um espectáculo em qualquer coisa que faça" é, de facto, verdadeira e comprova-se. É das raras actrizes que simplesmente iluminam o ecrã. Neste caso ilumina e dá-lhe um som bem agradável.




2) O Pierce Brosnan não sabe cantar. Ponto.
Isto pra dizer que "Mamma Mia!" é um musical extremamente agradável, com um elenco todo ele bastante bom (mas repito, o Pierce Brosnan não sabe cantar. Ponto), com dotes vocais mais que suficientes. É um filme que não se leva a sério, exagerado, até por vezes histérico... mas se deixarmos os preconceitos à entrada da sala de cinema, é um serão bem passado na companhia de Streep e companhia, e das imortais músicas dos Abba. Muito light, muito divertido. Apenas temos de nos deixar levar um pouco.
Feel Good movie do ano, basicamente.

domingo, setembro 14, 2008

Pausa

Farei nos próximos tempos uma pausa no Cinefolia. Até, espero, breve.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Olha! O blogue fez dois anos!


Antes de tudo... sim, o banner foi feito com o paint. Sim, o paint não presta. Sim, o banner não está nada de especial, e nem sequer está actualizado (faltam ali filmes...). Sim, de facto deveria tratar de melhorar aquilo... desta vez, com um programa que não sirva apenas para fazer desenhos. Talvez trate disso em breve.

E agora, o post propriamente dito.

Então e não é que estava eu ontem à noite sossegado a ouvir música quando subitamente me lembrei... "Alto lá! Hoje o blogue faz dois anos!". E de facto assim era, ontem o Cinefolia fez dois anos. Mas já era muito tarde e por isso decidi que era melhor fazer o post hoje.

E cá está. O Cinefolia, o meu pequeno orgulho, já tem dois anos. Não sei se o blogue mudou muito ao longo do tempo. Visualmente continua praticamente o mesmo, tenho orgulho em ter um ou dois leitores/amigos que sempre o leram desde o seu início... e com sorte talvez a escrita esteja um pouco melhor. Pelo menos o prazer que tenho agora em escrever neste meu canto é maior do que o que tinha há dois anos atrás. Cresci... com sorte o Cinefolia cresceu comigo. Ainda que no fundo eu continue a ser o mesmo supostamente idealista que quer ser realizador de cinema.
E que assim continue.

Escrevo aqui não por compromisso, mas pelo simples prazer de escrever, de partilhar opiniões. É por essa simples razão que o blogue se aguentou estes dois anos: escrevo e sempre escreverei porque gosto de o fazer, por nenhuma outra razão. De facto, agora faço-o até em dois outros sítios (o Shadowplay, blogue de música criado por mim onde colaboro com alguns amigos, e o Fila-Jota, do Renato Carreira)... mas o Cinefolia é e será sempre a minha casa predilecta na blogoesfera. O meu maior pequeno orgulho. O que mais tem de mim.

Tento não ser muito formal no que aqui escrevo (o blogue chama-se Cinefolia afinal de contas...), ter uma mente aberta, e muito aprendi com este blogue. Com vocês que agora lêm isto, acima de tudo.

Que a partilha continue. Com sorte, o prazer que tenho em escrever aqui continuará a crescer.

Se assim for, daqui a um ano cá estará mais um post como este. Enquanto a paixão existir...

segunda-feira, setembro 08, 2008

Surpresa: Leão de Ouro para Aronofsky




"The Wrestler", o novo filme de Darren Aronofsky, foi o grande vencedor do festival de Veneza, tendo recebido o Leão de Ouro para melhor filme. No mínimo inesperado, a meu ver... com Myiazaki como concorrência, e tendo o último filme de Aronofsky sido mal recebido no festival ("The Fountain", por estes lados também conhecido por "Raios-Enorme-Obra-Prima-Daquelas-Que-Raramente-Se-Vêm"), pessoalmente não esperava nada. A interpretação de Mickey Rourke foi muito elogiada pela crítica, e é de facto uma pena que exista uma (idiota) regra no festival que não permita ao filme vencedor do Leão de Ouro acumular mais prémios.
Num ano em que se fala num nivel de qualidade da competição abaixo do esperado, acabou por ser um americano a levar o tão prestigiado prémio... algo que não acontecia desde o grande "Shortcuts", de Robert Altman (que conquistou o prémio em 1991). Aronofsky conseguiu, pois, um verdadeiro feito.
Que o filme cá chegue depressa. Estou ansioso por ver o que este visionário fez agora.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Banalidade em 3D




"Viagem ao Centro da Terra em 3D" é não uma adaptação do clássico de Verne, mas uma história que roda à volta dessa mesma história. É, como o nome indica, um filme... a 3D.

Este foi o meu primeiro filme em 3D. O efeito é de facto bastante bom, sim. Mas em nada serve para compensar a falta de qualidade de uma obra assim. Brendan Fraser está em modo automático, o argumento é previsível e ridículo, os efeitos visuais são nada elaborados... este foi, pois, um filme feito obviamente com o objectivo de ser uma desculpa para o uso da tecnologia 3D, na tentativa de atrair público.

E o 3D é engraçado, sim... mas o seu uso aqui não é particularmente inovador, interessante, ou original. Há cenas que resultam muito bem (as piranhas) e cenas que resultam simplesmente mal (perseguição do T-Rex, sequência na mina). É curioso e... giro. Nada mais que isso.

O 3D não consegue aqui de facto elevar este filme péssimo a filme aceitável. Eleva-o apenas de filme péssimo... a filme mau.

Se nunca viram um filme em 3D, esperem por favor por outro filme que vos dê tal possibilidade. A tecnologia aqui nem é usada de forma particularmente original ou interessante. Não vale a pena.


Se tivessem feito isto com o "Speed Racer" é que tinha sido algo de outro mundo...