"Rebel Without A Cause", realizado por Nicholas Ray e protagonizado pelo lendário James Dean, é, indo directo ao assunto, o mais impressionante, realista, profundo, e belo retrato de juventude que jamais vi. De facto, esta é uma Obra-Prima absoluta, um triunfo em todos os aspectos... mas o que mais surpreende é sem duvida o facto de ser tão intemporal. Já passaram mais de cinquenta anos, mas o filme continua profundamente actual. E muito provavelmente continuará a sê-lo daqui a mais cinquenta e tal anos.
É, em praticamente duas horas, a essência de um jovem e o seu mundo. Não a essência de apenas uma geração, mas a da juventude em si. Senti uma fortíssima ligação com aquele trio de personagens (particularmente com Jim, interpretado por um espantoso James Dean) e com o seu mundo, todo ele tão realista e complexo, tal como... enfim, tal como o mundo é realmente. Não existem estereótipos, não existem assuntos simplificados... é apenas toda a essência de uma juventude tal como ela é. As relações com os pais (todos eles encarados de forma igualmente realista e complexa) e com os restantes membros de uma certa geração... todo o filme é de uma profundidade arrebatadora.
E há James Dean que se destaca por entre todas aquelas belas interpretações. James Dean, com a sua intensidade num papel que ficará para sempre gravado na minha memória. James Dean, provando aqui a razão do seu estatuto. James Dean, sempre fascinante e inigualável, com uma presença e uma intensidade digna de uma lenda. A sua presença acaba, pois, por ser um dos muitos trunfos de um filme que é todo ele absolutamente intemporal e perfeito.
Obra-Prima absoluta.
É, em praticamente duas horas, a essência de um jovem e o seu mundo. Não a essência de apenas uma geração, mas a da juventude em si. Senti uma fortíssima ligação com aquele trio de personagens (particularmente com Jim, interpretado por um espantoso James Dean) e com o seu mundo, todo ele tão realista e complexo, tal como... enfim, tal como o mundo é realmente. Não existem estereótipos, não existem assuntos simplificados... é apenas toda a essência de uma juventude tal como ela é. As relações com os pais (todos eles encarados de forma igualmente realista e complexa) e com os restantes membros de uma certa geração... todo o filme é de uma profundidade arrebatadora.
E há James Dean que se destaca por entre todas aquelas belas interpretações. James Dean, com a sua intensidade num papel que ficará para sempre gravado na minha memória. James Dean, provando aqui a razão do seu estatuto. James Dean, sempre fascinante e inigualável, com uma presença e uma intensidade digna de uma lenda. A sua presença acaba, pois, por ser um dos muitos trunfos de um filme que é todo ele absolutamente intemporal e perfeito.
Obra-Prima absoluta.
6 comentários:
Concordo. É a teen angst no seu melhor! E o James Dean é visceral...
Abraço
Sem dúvida. O James Dean simplesmente começou a arrebatar imediatamente nos primeiros cinco minutos... e não abrandou durante todo o filme...
Um abraço!
Um filme imenso! Ainda me lembro da primeira vez que o vi, há muitos anos, e da forma como me arrebatou logo aos primeiros segundos, naquele scope magistral e um improviso de James Dean...
É um filme que nos agarra imediatemente no início. Além dessa cena que falas, toda aquela sequência inicial, revelando o trio de personagens e os seus problemas, é simplesmente espectacular e comecei imediatamente a perceber que ia sair dali uma bela obra-prima.
Um abraço!
Da juventude e da vida. Da minha, certamente. E o Dean, o Dean, o Dean...
É perfeito, mesmo.
Creio que é absolutamente universal. É a representação perfeita duma fase de vida de qualquer pessoa... Universal, imortal (como já tinhas dito), e intemporal. E perfeito, claro :).
E aquele Dean realmente tem uma presença absolutamente notável... simplesmente de uma intensidade incrível... Uma lenda que merece o seu estatuto.
Um abraço!
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