domingo, outubro 26, 2008

10 vilões memoráveis

Resposta ao desafio que me foi lançado pelo Sam, fazendo a minha lista de 10 vilões memoráveis, tendo em conta duas regras: a lista deve conter cinco homens e cinco mulheres, e os vilões não podem ser nem de filmes de animação nem de filmes de ficção-científica (ahh Darth Vader e Imperador, lamento mas terão de ficar de fora...).

Sem qualquer ordem de preferência:



Hannibal Lecter, de "Silence of the Lambs"






Enorme interpretação de Hopkins, criando um vilão arrepiante e verdadeiramente aterrorizador, pela sua presença e inteligência. Um dos grandes vilões, sem dúvida.



John Doe, de "Se7en"




Subtil, ausente mas ao mesmo tempo sempre presente... grande interpretação de Kevin Spacey, num vilão calmo, controlado... que vai até onde é necessário para atingir os fins. Arrepidante, com aquele final.





Joker, de "The Dark Knight"



Demente, imparável, irracional... mas ao mesmo tempo o grande maestro de todo o filme. Interpretação memorável de Ledger (que nos abandonou cedo demais), perfeita em todos os aspectos, criando um vilão no mínimo icónico.





Frank Booth, de "Blue Velvet"





Clássico e com algumas das cenas mais arrepiantes que jamais vi (aquela máscara...), um vilão com indice de malvadez e de perversão que rebenta a escala.





Tony Montana, de "Scarface"



Não resisti. Não é propriamente o vilão... mas também não é propriamente o herói. No final, Tony Montana acaba talvez por ser apenas o vilão na sua própria história, naquele final inevitável mas tão poderoso (o plano final é dos melhores que jamais vi)... Interpretação MONUMENTAL de Al Pacino. Verdadeiramente monumental.





Annie Wilkes, de "Misery"



Obcecada, arrepiante (sim, este é de todos os posts feitos até hoje o que mais vezes integra a palavra "arrepiante"... e ainda não acabei de escrever...), mas com tiques de mulher simples e adorável. Interpretação espectacular de Kathy Bates, num papel de fã obcecada nada abaixo de icónico. Muitos escritores (e não só) devem ter pesadelos com este filme.





Elle, em "Kill Bill"



Estilo. Puro estilo. A voz, a aparência... o estilo desta vilã, a forma como assobia a Twisted Nerve no hospital, a forma como lê do seu bloco de notas enquanto o irmão de Bill morre ao seu lado... e aquela pala no olho. Das vilãs com mais estilo do cinema, numa Daryl Hannah num papel que lhe assenta que nem uma luva.





Richie Cusack, de "A History of Violence"



Começo a ficar sem vilãs... mas paciência. Realmente há mais vilões que vilãs (eu queria pôr aqui a madrasta da Branca de Neve, mas a regra não deixa). Ora bem, a meu ver é assim: William Hurt é dos maiores actores de sempre. É tão simples quanto isso. Tenho por ele uma preferência, a sua presença fascina-me, e o home tem o dom de em apenas cinco segundos me pôr à beira das lágrimas (algo que fez verdadeiramente perto do final de "Into the Wild"). E este seu vilão é absolutamente espectacular. Aparece apenas nos últimos minutos do filme, mas é uma presença de uma intensidade, de um poder enorme. Transpira maldade, frieza... Uma grande interpretação, um vilão espectacular.



Catwoman, de "Batman Returns"



Também das vilãs com mais estilo do cinema. Fascinante (sim, creio que é a palavra mais adequada...), mas ao mesmo tempo ameaçadora. Faz o que faz por si e por mais ninguém, causando muitos problemas ao homem morcego. Clássica interpretação de Michelle Pfeiffre que transpira... erm... pois, transpira muita coisa. Naquele fato de cabedal também era previsível.


Bruce, em "Jaws"



Sim, o tubarão tinha um nome. Escolha estranha, sim, mas é de facto dos vilões mais assustadores da Sétima Arte. Spielberg consegue dar ao animal uma personalidade, uma presença. E há momentos que são verdadeiramente aterrorizadores... quer seja o terror de saber que o vilão está lá, mas não é visível, quer o terror de o vilão estar lá em todo o seu esplendor.




Passo o desafio a:


Alternative Prison
Grandes Planos
CINEdrio
Royale With Cheese
In a Lonely Place

quinta-feira, outubro 23, 2008

Falta Pouco





"Quantum of Solace" (que estreia dia 6 de Novembro), a sequela directa de "Casino Royale" (filme que adorei), muito promete. Como fã de Bond, e tendo adorado o reboot que fizeram com o último da saga, anseio muito ver para onde levarão a personagem a seguir. Porque agora deixou de ser sobre armas, explosões, e bond girls. Agora passou a ser sobre Bond. Bond, a personagem. Esperemos que não desperdicem a carga dramática ganha com"Casino Royale"... muito promete.

Não sou dos maiores admiradores de Fernando Meirelles ("O Fiel Jardineiro" não me convenceu), mas como enorme admirador de "Ensaio Sobre a Cegueira" (obra-prima literária, a meu ver. Não existe mesmo outra descrição possível), a respectiva adaptação literária põe-me obviamente ansioso para ver, acima de tudo, o que vai sair daqui. Meirelles é um realizador que sabe, de facto, criar boas personagens, e tem um estilo visual interessante. Tem boa sensibilidade, e creio que apesar de o seu último filme não ter resultado, daqui poderá fazer, no mínimo, sair um bom filme. Creio que o seu estilo como realizador se adequa ao de Saramago como escritor, e creio que, acima de tudo, poderá dar uma boa e interessante visão do material base. A isso junte-se um Saramago que chorou ao ver o filme, um grande elenco, e tem-se expectativas moderadamente. Estreia dia 13 de Novembro.

Sou um admirador de Oliver Stone. Não de Bush, mas de Stone. E creio, acima de tudo, que "W." (que estreia esta quinta-feira) será não um filme-mensagem de carácter político, mas sim um interessante, importante, e fascinante estudo de uma das mais... curiosas personagens da história contemporânea política. Dado o talento de Stone como cineasta (sim, eu gostei de "Alexander"... a sério, gostei... não, a sério, não estou a gozar, gostei mesmo...), daqui sairá um filme, no mínimo, fascinante.

Muito nos aguarda ainda ao longo deste ano cinematográfico. E muita boa coisa já passou pelas salas de cinema...

sexta-feira, outubro 17, 2008

Desnecessário, mas vai mesmo acontecer



Será o co-autor do argumento de The Bourne Ultimatum que fará a sequela, e parece que tanto Matt Damon como Paul Greengrass estarão de regresso. Sequela desnecessária para uma trilogia que estava óptima como... uma trilogia. A trilogia Bourne era toda ela óptima, com todos os capítulos (particularmente os últimos dois) de excelente qualidade. The Bourne Ultimatum é, a meu ver, um grande clássico do cinema de acção actual. A história acabou, a personagem teve o que queria, o espectador teve o que queria... uma sequela era desnecessária.

Mas lá teremos de ter um quarto e desnecessário capítulo. E quem sabe, talvez até mais...

sábado, outubro 11, 2008

Para quem ainda não sabe...


DVD de Pulp Fiction a menos de dois euros na Worten. Sem qualquer tipo de extras, mas um grande filme é sempre um grande filme, e para quem ainda não tem esta obra-prima em DVD... as desculpas acabaram.

O meu já cá canta.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Teaser trailer de Dragonball, o filme em imagem real



/inserir aqui riso histérico seguido de choro compulsivo.

Já está. Hollywood destruiu a minha infância.

E alguém pode fazer o favor de pegar no Chow Yun-Fat e levar o homem de volta para a China...?

domingo, outubro 05, 2008

Entretenimento desequilibrado



"Burn After Reading" é humor Coen. Personagens simples com atutudes idiotas, uma história que não mostra piedade perante os que nela entram... humor negro. Ainda assim, não é nenhum "Fargo", mas também não é nenhum "Crueldade Intolerável". Está algures ali no meio, mas com o estilo característico... talvez um pouco mais relaxado e suprimido, mas está ali.

O que falta no entanto a "Burn After Reading" é uma melhor estrutura narrativa. A enorme quantidade de personagens sufoca a história e o filme em si. Nenhum actor brilha verdadeiramente (nem Brad Pitt num papel realmente espectacular e cómico, mas pouco desenvolvido e com pouco tempo de antena... tal como todos os outros), e a história é em si uma enorme colagem. Num filme de apenas 93 minutos, o ritmo e a história em si acaba por se perder com tantas pequenas personagens (que nunca passam da superficialidade ou da caricatura). A falta de estrutura e o mau desenvolvimento da história acaba por minar e limitar o filme que, apesar de realmente entreter, nada faz além disso.

Ainda assim, é uma boa comédia, que entretém. Os actores fazem o que podem com o pouco que lhes dão (mas não se safam mal, diga-se de passagem.. ainda que meta pena, ver tão pouco desenvolvimento e tempo de antena para tamanho elenco), há cenas realmente verdadeiramente cómicas e deliciosas no seu humor negro (não são muitas, mas quando aparecem realmente não são más)... Um Coen mais relaxado, com um estilo negro (ainda que algo suprimido) como apenas eles conseguem fazer, e uma interessante paródia ao mundo da CIA e companhia e da visão que o homem comum tem de tal mundo.

Não está mau. Mas esperava-se mais.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Desafio: as 10+

Desafio que me foi lançado pelo looT, e que obviamente aceito. Objectivo: escolher as que são, a meu ver, as melhores dez actrizes da actualidade. Tendo em conta todos os seus atributos e talentos faço assim aqui o meu top:



10 - Scarlett Johanson









9 - Penelope Cruz









8 - Ellen Page







7 -Monica Bellucci







6 - Angelina Jolie








5 - Julianne Moore










4 - Rachel Weisz










3 - Jennifer Connelly










2 - Susan Sarandon












1 - Meryl Streep




Passo o desafio a: